A
cada postagem uma surpresa, coisas inimagináveis surgem, assustador. A vida aos poucos depende cada vez mais do
invisível, dos detalhes, dos microchips,
das micro e nanotecnologias. A inovação que vou comentar desta vez será sobre a
bateria recarregada com sangue, isso mesmo! Você deve está imaginando que a
ciência esta ultrapassando os limites, de fato está. Porém convido você para
mais uma descoberta do mundo tecnológico no campo biomédico.
Como
já sabemos as baterias são dispositivos essenciais para o funcionamento de
celulares, mp3 player etc. Mas apresentam uma série de problemas algumas param
de funcionar completamente, superaquecem, vazam ou até mesmo explodem. A
proposta é a troca da bateria convencional de lítio por uma bateria flexível e superfina
que pode ser recarregada com sangue ou suor. Loucura? Vamos ver como isso é
possível.
Um
grupo de cientistas do Instituto Politécnico de Rensselaer afirma que criou uma bateria que utiliza os eletrólitos
naturalmente encontrados nos fluidos corpóreos e compostos orgânicos. A equipe
do RPI afirma que sua bateria poderá até ser movida a lágrimas ou a urina. A
bateria não é somente fina como um papel, ela é essencialmente papel. Pelo
menos 90% da bateria é feita de celulose. Nanotubos
de carbono alinhados compõem os outros 10% e dão ao papel sua capacidade condutora , os nanotubos são impressos
na fibra do papel, criando um papel nanocomposto. O tamanho pequeno, a
flexibilidade e a fonte de reabastecimento (os alimentos que consumimos) de
eletrólitos da bateria tornam esse dispositivo ideal para aplicações médicas.
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Bio-bateria |
A
equipe de pesquisa do RPI acredita que a bateria pode, no futuro, ser impressa
em longas folhas para que possam ser recortadas em baterias pequenas personalizadas,
pois o papel nanocomposto pode ser cortado em formatos incomuns e continuar funcionando.
Portanto, várias folhas poderiam ser aglomeradas para fornecer energia a
implantes médicos, como marca-passos, corações artificiais ou próteses
avançadas. A bateria se encaixaria facilmente sob a pele sem causar qualquer
desconforto.
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Grupo de bio-baterias |
Como o líquido iônico usado não congela ou evapora como a água, a
bateria poderia ser empregada em uma ampla gama de temperaturas: desde -73°C
até 148°C. Além disso, a bateria é considerada ambientalmente correta porque
não tem produtos químicos nem alto conteúdo celulósico. Nesse pôster fizemos mais uma viagem ao mundo
da biotecnologia, que impressiona os olhos de todos. No próximo continuarei
falando sobre outros tipos de bio-baterias.